Rainha de Inglaterra

     Nestas presidenciais, percebeu-se que até os resultados eleitorais deixaram de ser confiáveis. Estamos metidos num grande sarilho.
      Reganhar a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas é a prioridade das prioridades e é uma guerra de muitas batalhas.
     Quem temos para essa guerra? 
     Cavaco Silva tem a sua legitimidade eleitoral renovada e tem legitimidade moral, ao ter feito uma campanha frugal que vai devolver 75% das subvenções estatais a que tinha direito. 
     Isso contrasta com a "tripa forra" partidária que, só em 2009, gastou 29 milhões de euros dos nossos impostos em outdoors.
      Cavaco podia ser um "general" para as batalhas que se prefiguram no horizonte. O seu histórico no Palácio de Belém não é animador, mas o segundo mandato pode ser melhor que o primeiro. Há que aguardar para se poder fazer uma avaliação objectiva.
     A primeira batalha da guerra  pela confiança nas instituições é fácil de ver qual é.
Palácio de Buckingham, Lisboa (foto daqui)
   O recém-eleito Presidente da República vai manter ou vai correr com o Procurador-Geral da República?
     É que a "nossa" Rainha da Inglaterra deu-lhe para, mais uma vez, andar nos media a dizer disparates.
     Neste assunto se começará a ver se Cavaco Silva tem, ou não, força interior para ajudar o país a sair do pântano onde se atolou.

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