Máfias partidárias

As máfias partidárias são, como diz Paulo Pedroso neste post do seu blogue Banco Corrido: "grupos de dirigentes não derrotáveis no plano interno e não credíveis no plano externo."

Paulo Pedroso não usa o termo siciliano mas uso-o eu. É um termo forte, reconheço-o, mas de que outra forma se pode descrever o pagamento a granel de quotas? Ou iPods por angariação de militantes? Ou...

Usei o termo máfia com as letras todas numa intervenção para os militantes concelhios do PS-Viseu há uns meses. Na sala, a ouvir, o chefe de gabinete do líder socialista.

Os cidadãos pagam o funcionamento dos partidos, de todos os partidos, através dos seus impostos mas não têm poder nenhum sobre eles. E deviam ter.



Um dos pontos de interrogação do nosso momento político tem a ver com a escolha de António José Seguro para cabeça de lista à eleições europeias. 

Ora, Seguro não devia ter esse poder.

O cabeça de lista às europeias devia ser escolhido por voto secreto pelos militantes e simpatizantes socialistas em primárias abertas.

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