Apelo a todos os membros da Comissão Política Distrital do PS-Viseu em geral e a João Azevedo em particular

Caro socialista da comissão política distrital de Viseu
Caro João Azevedo





Escrevo-lhe directamente a si confrontando-o com a sua responsabilidade individual porque tenho a certeza que, para além das relações de camaradagem e de amizade e até cumplicidade política, percebe que um partido é uma instituição pública que vive de dinheiros públicos e que deve tratar acima de tudo do bem público.

Há muitos, muitos anos que uma Comissão Política Distrital não tinha tanta responsabilidade como a que vai ter na sessão de amanhã e essa responsabilidade interpela directamente a sua consciência.

O problema com que está confrontado, minha cara e meu caro socialista, meu caro João Azevedo, é o seguinte: 
— vai deixar que o PS fique mergulhado numa guerra civil durante quatro longos meses até ao outono ou prefere que o PS resolva as coisas antes de férias?

Lembre-se o que aconteceu em 2011:
— em 5 de Junho, José Sócrates demitiu-se;
— em 22 e 23 de Julho, foram as directas em que António José Seguro ganhou a Francisco Assis.


Agora, em 2014, estamos no mesmo calendário. No final de Julho pode ficar tudo resolvido. Apelo para que vote como acabam de votar os socialistas das comissões políticas de Portalegre, Castelo Branco, Évora e Faro para a convocação imediata de eleições directas já em Julho e Congresso Extraordinário em Setembro.

Não dê mais dois meses de borla política à direita que tão mal está a fazer ao país.


O que está em causa para si lembre-se é uma e só uma coisa: o interesse público. 

E não é do interesse público termos o PS mergulhado numa guerra civil absurda com uma direcção que perdeu completamente a serenidade como se viu no post de sábado do secretário-geral no facebook.

Um abraço do 

Joaquim Alexandre Rodrigues

Comentários

  1. Sou pela diversidade!

    Mas, o verniz estalou e só vão restar mexericos e uma fúria siciliana.
    O debate está aberto e o argumentário pronto a disparar
    O que se pode perder? O PS como partido estruturante da democracia portuguesa (parece uma frase feita,não é? E se não fôr, quem assume a responsabilidade?). Solução PSAOK? Por favor pensem bem e decidam melhor!

    A política e a sua prática sempre se alimentaram da ideologia, a que se assume e a que se ignora ou se esconde.
    Onde para o PS? O que quer o PS?

    Há que tomar decisões rápidas, fundamentadas, alternativas, reflectidas e com futuro!

    A palavra e o voto são vossos!


    (e ainda: leio que nenhum órgão nacional (nem o próprio Congresso) tem entre as suas competências o poder de demitir o Secretário-Geral. Só este por decisão pessoal e livre pode resolver demitir-se. As Federações podem suscitar a marcação de um Congresso Nacional Extraordinário, mas não podem atribuir-lhe poderes que lhe não estejam previamente atribuídos pelos estatutos. Seguro criou um vazio de soluções ou é seguidor de Jack White:”I´m becoming a ghost/so no one can know me”?)

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  2. Meu caro camarada Joaquim Alexandre Rodrigues: Se pudesse subscrever e missiva acima, não hesitaria um segundo em subscrever todas as ideias.
    Grande abraço.

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